sábado, 7 de junho de 2014

Novas tecnologias: alienam ou libertam?

Debatíamos na aula de filosofia sobre as novas tecnologias. Será que estas nos libertam ou nos alienam, ou seja, nos prendem.
Formamos 2 grupos, tendo em conta a nossa opinião, eu fiquei no grupo maior em que a máxima era que as novas tecnologias nos prendem. Pensava assim porque vê-se muito grupos de pessoas com telemóveis e afins nas mãos, e não falam entre si.
Começamos a ouvir o outro grupo, e comecei a ficar do lado deles. O lado oposto, que pensa que as novas tecnologias nos libertam.
Pensando bem, nós só somos dependentes delas se quisermos. Eu já perdi várias vezes o telemóvel, e fiquei alguns dias sem usar telemóvel, não morri, nem fiquei com sintomas de ansiedade devidos a não ter um telemóvel comigo. Nos dias de semana, não vou ao computador, chego a casa, vou lanchar, depois escrevo, estudo, leio... Se vivesse num meio com mais pessoas da minha idade poderia sair, passear... Mas mesmo assim, passando a vida em casa, eu vivo bem sem tecnologias.
Um argumento que o meu grupo, os que pensam que as tecnologias prendem, usou contra o outro, foi que enquanto passamos tempo no computador, podemos estar a falar com os pais etc. Este argumento foi utilizado, pois alguém do grupo contrário, disse que passava o tempo que queria no computador, e que quando queria sair, saia, etc.
Pensando bem, quando eu era pequena, chegava a casa e ficava a brincar com as bonecas, não via televisão, não tinha telemóvel, não tinha nem ia ao computador...
Existem sim, pessoas viciadas, mas não somos todos viciados. Como muitos são viciados em poker etc e eu não penso que toda a gente que joga vai ficar viciada. Joga quando quer, e quando não quer para. Há pessoas que não têm autocontrolo, mas outras têm, logo as tecnologias, na minha opinião não nos prendem, libertam.
Fazemos trabalhos, mais rapidamente e não gastamos papel, o que é bom para o planeta.
O que tem de existir é um auto controlo da parte de todos. Pessoas tímidas, começam conversas com alguém por chat, é uma forma de ajuda, mas não é tudo. Com o tempo, essa pessoa pode conseguir dizer um olá a essa pessoa ao vivo e é mais fácil cumprir os seus objectivos. Sejamos sinceros, por vezes queremos conhecer alguém e não há maneira de falarmos com ela porque não há amigos comuns, não se frequentam sítios comuns, e a nova tecnologia ajuda. O que essa pessoa não deve fazer é esconder-se atrás dum computador e só falar com a pessoa desejada por computador, assim nada vai a lado nenhum. Combinar um café por chat, conhecer a pessoa ao vivo depois de algumas conversas virtuais... Não digo pessoas totalmente desconhecidas, isso é algo perigoso, pessoas da nossa rua, escola...
E como falaríamos com os nossos familiares que estão no estrangeiro, fenómeno tão vulgar hoje em dia, duma forma tão rápida e pouco poluente? Temos notícias de todo o mundo, logo no minuto a seguir a que acontecem devido ás televisões etc.
Por isso no fim do debate percebi que estava do lado do grupo contrário. As novas tecnologias libertam.

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